domingo, 18 de outubro de 2009

Hoje


As noites em mim começam tarde, e nelas o tempo amanhece cedo demais.
E assim te perco.

Como se perdesse os meus passos no tempo, e então findo minha jornada.

Como certas naus que se deixam morrer no litoral de um sonho qualquer.
Todas as noites subo em um lugar mais alto atrás de estrelas cadentes,
em busca da antecipação do gozo, em sonhos cintilantes à espera da tua vinda.
E a lua em fases de prata, vigia meu amor ...

Em lenta dança no céu escuro,
sempre também a procurar o sol para iluminar seu lado mais obscuro, enquanto as estrelas ciumentas, dardejam ao redor dela, iluminando agora as ruas por onde deixo a minha sombra cansada.

- É hoje que vens?
.
J'amour

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