sexta-feira, 3 de julho de 2009

Eternidade


ONTEM
Quando meus olhos, pela primeira vez, te miraram,
nesse modo de ser tão absurdamente seu.
Desde que todas as formas passaram a ser música e poesia nas tuas mãos,
que me escondem desse mundo.
Desde que as tuas mãos cheias de vida passaram a ser elo,
por entre as distâncias que antes consumiam meus caminhos reais e sem cor.
HOJE
Porque já te vi de ângulos diversos, teus ‘eus’ obscuros,
controversos e dispersos.
Porque já te vi de olhos cansados,
tristes e salgados.
Porque deixei do outro lado do umbral os olhos que me fazem ver-te simples e mortal,
porque o que é belo nasce de dentro do teu ser e se esparge em gotículas luminosas de arte,
vejo-te com minha alma que me faz querer-te.
ASSIM SERÁ
Mesmo que eu me cale, e sem que me percebas,
me consuma em ti pela eternidade.
.
J'amour

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