Singra meu AMOR por estes mares se é o que quer.
Vai, navega pelo azul das ondas com o peito aberto ao que vier.
Iça as velas coração, desliza no azulado entardecer.
Sinta sem buscar a razão da vida que precisa acontecer.
Segue ventos, não irás sozinho.
Lá onde o céu mergulha e beija o mar há outros corações meninos, sorrindo de prazer em navegar.
Bordeja entre as estrelas rasga com a quilha a constelação.
Qual corsário as rouba, e guarda ali meu coração.
Vai, navega meu AMOR por estes mares se é o que quer.
Navega pelo infinito, com o peito aberto ao que vier.
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J'amour
(Pintura de Edward Hopper)
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