domingo, 11 de outubro de 2009

Navega


Singra meu AMOR por estes mares se é o que quer.

Vai, navega pelo azul das ondas com o peito aberto ao que vier.

Iça as velas coração, desliza no azulado entardecer.

Sinta sem buscar a razão da vida que precisa acontecer.

Segue ventos, não irás sozinho.

Lá onde o céu mergulha e beija o mar há outros corações meninos, sorrindo de prazer em navegar.

Bordeja entre as estrelas rasga com a quilha a constelação.

Qual corsário as rouba, e guarda ali meu coração.

Vai, navega meu AMOR por estes mares se é o que quer.

Navega pelo infinito, com o peito aberto ao que vier.

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J'amour


(Pintura de Edward Hopper)

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