Meu coração está entre pontes, de sentidos despertos, e sentimento florido de campos de trigo, e açucenas vermelhas.
É pássaro preso, no casulo das tuas mãos, inerte, trincado pelo tempo que se demora, na ânsia da tua espera.
É portão para o pátio do nosso banco de pedra, jardim de hortênsias azuis, e morna fonte de prazer, que verte do meu corpo tremulo ao teu toque.
Doce pluma rosa de dedos lentos que pousam na tua face.
É chave do portal da minha alma, que conduz-te ao mar do meu corpo, por onde navegam agora teus olhos rasgados de desejo, e as mãos de veludo molhado, com que me acaricias.
É fogo me queimando a pele com teus beijos de corsário, enquanto invades meu ventre à estocadas.
É desejo líquido que ondula entre nós, em divina sintonia.
É coroa de flor em punho, que florece e então mergulhas no mar dos meus cabelos, onde te guias, enquanto o amor nos leva, nesse doce navegar.
.
J’amour
É pássaro preso, no casulo das tuas mãos, inerte, trincado pelo tempo que se demora, na ânsia da tua espera.
É portão para o pátio do nosso banco de pedra, jardim de hortênsias azuis, e morna fonte de prazer, que verte do meu corpo tremulo ao teu toque.
Doce pluma rosa de dedos lentos que pousam na tua face.
É chave do portal da minha alma, que conduz-te ao mar do meu corpo, por onde navegam agora teus olhos rasgados de desejo, e as mãos de veludo molhado, com que me acaricias.
É fogo me queimando a pele com teus beijos de corsário, enquanto invades meu ventre à estocadas.
É desejo líquido que ondula entre nós, em divina sintonia.
É coroa de flor em punho, que florece e então mergulhas no mar dos meus cabelos, onde te guias, enquanto o amor nos leva, nesse doce navegar.
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J’amour
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