
Em que sol te escondestes do mundo?
Qual a roupagem que usas, que cara mostras agora?
Para onde foi aquele que trazia brilho aos meus olhos?
Trago dentro de mim a certeza de que já não existes sob essa forma.
Mas a alma insiste em guardar-te no coração exatamente assim.
Aqui estou e ficarei sempre a tua espera.
Forte mulher frágil, alma num corpo, que se rebela.
Que caminha sem direção entre campos de flores de papel.
Descoloridas, despetaladas, desintegradas.
Perdida à procura de um sinal, de um afago, do regresso.
Meu, teu, de todos.
Mas é certo:
Ninguém pode me trazer de volta também sem meu desejo,
embora permaneça.
O vento da noite chuvosa toca meu rosto, levanta meus cabelos.
Fecho os olhos e giro numa suave dança, mas não saio do lugar.
Percebo que quando nos ausentamos da vida, a alma não consegue voltar ainda que o sangue pulse nas veias.
E nem o cansaço vence a falta, porque existem dores tão agudas e secretas,
que as levamos além do sono, além dos sonhos.
.
J’amour
Querida amiga.
ResponderExcluirHoje a minha visita é para agradecer.
Nestes dias que celebro a minha vida,
tenho certeza de que a mesma
não teria o brilho de hoje,
se não fossem os amigos e amigas
que a tornam valiosa
mesmo que distantes.
A ti gostaria de dizer obrigado:
Obrigado pelas visitas ao meu blog.
Obrigado pelas palavras semeadas.
Obrigado por sentir os meus textos
com os olhos do coração.
Sou eternamente grato a vida,
por mais estes presentes
que de modo gentil
deixas em minha vida,
fazendo de mim uma pessoa melhor,
e pleno de felicidade.
Lindos dias de vida para ti.
lindíssimo poema, amei
ResponderExcluir"Fecho os olhos e giro numa suave dança, mas não saio do lugar"
lindo, lindo, lindo;
bjos